terça-feira, 10 de agosto de 2010

I Love Rock ‘n’ Roll

Não sei quando eu comecei a gostar de rock – na verdade, tem vezes que eu penso que sempre gostei.

Talvez tenha sido ao acordar de manhã cantarolando Queen ou Nazareth, que minha mãe colocava pra eu e minha irmã dormirmos. Ou quando eu ia pra asa da vovó e a gente, brincando na areia, começava a cantar “atirei o pau no gato” na versão Pink Floyd e eu morria de rir – e pra mim não tinha nada de “Hey! Teachers! Leave them kids alone!” era “Hey, Chica, deixa o gato em paz!”…


Eu posso ter gostado de rock quando eu aprendi a chorar em filmes – eu lembro até hoje quando foi, em 1998 vendo “Meu Primeiro Amor” – eu ouvia Legião Urbana e morria de tanto chorar porque, porra, era triste demais!

Eu posso ter começado a gostar quando a minha vizinha começou a me levar pros “rolês”, que consistiam em dar uma voltinha pelo bairro a noite. Enquanto o pessoal ia pras baladas ouvir axé, coisa que eu detestava porque se você não dança não tem a menor graça e a minha coordenação nunca me permitiu dançar, eu ia com ela e com a minha prima pra alguma fogueira, violão em mãos, grunge dominava – viva Pearl Jam!

Eu acho que, na verdade, eu comecei a gostar de rock quando peguei um violão na mão e Nirvana virou a minha vida… É, deve ter sido por aí! Quando “sister I miss you, dacing on the stage of memories” começou a fazer mais sentido ainda e quando Linger passou a ser a música da minha vida… É, pode ter sido num desses momentos!

Ou pode ter sido tbm quando eu descobri que Chuck Berry existia! Bom, descobri que eu gostava de rock quando vi que dava pra dançar o rock!


Ou foi lá pelos meados de 1997, quando queria tocar Spice Girls na festa de encerramento da escola e eu chorei e berrei com meu LP dos Guns N Roses na mão porque, poxa, era TÃO melhor que as Spice Girls – claro que eu perdi.

Pode ter sido, também, quando eu ouvia Metallica baixinho no quarto e a minha mãe falou que podia aumentar porque ela gostava. A minha Mãe adorava Metallica, cês tem noção? Ei, também pode ter sido quando eu descobri que, dos The Doors, eu tenho uma música favorita ...


Eu posso ter me apaixonado mais ainda por rock quando um menino sentou do meu lado e tocou violão e eu peguei o telefone dele e nunca liguei – é daqueles arrependimentos babacas da adolescência, mas que faz a gente pensar “e se eu tivesse feito diferente?”…

O Rock me deu os melhores amigos que alguém pode ter: o Elvis, o Paul, o Ozzy, o Axl, o EDDIE... Porque sem esses caras, eu seria mais uma acéfala sem graça sem rumo por aí.

Pra finalizar, um vídeo da Joan Jett ainda no The Runaways – porque Rock de verdade tem uma mensagem – a delas é o poder das mulheres:

3 comentários:

  1. Legal voce faz uma coisa que não consigo fazer que é me explesar se for falar de rock cem mil palavras são poucas mas é gostoso de ver que poucas palavras explesão a grandeza do rock abraço britto.

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  2. poxa, lembrei da minha história também... :P

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  3. Adorei seu texto .
    Expressa muito bem os nossos primeiros contatos com esse estilo de vida que é o Rock.
    Desde as bandas iniciais , os momentos que eternizam com as trilhas , e a gente vai se familiarizando , e percebe que na verdade aquilo não vai ser somente uma fase.
    Viva o Rock

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