É interessante observar como o ouvinte de rock em seus vários estilos sente a necessidade de se situar. É sempre interessado, procura informações da origem. Pede muitas referências. Sempre que se ouve ou se comenta sobre alguma banda pouco conhecida, logo vem uma pergunta: "É parecido com qual banda?" Uma definição unilateral do estilo de cada banda sempre pode cair na armadilha de ser restritiva, já que uma característica comum entre todos os grupos de rock seria a tendência de fundir o maior número de linguagens possíveis, mesmo em um estilo de som repetitivo. O rock faz parte desta salada tanto quanto o blues, o country, o pop, a música erudita, variações da música européia e indiana ou qualquer outro estilo musical.
Muitas letras se desenrolam abrangendo o ocultismo, teosofia ou literatura (Ex: The Doors). Outras falam de amor ou crítica social. Há uma grande variedade de temas. Mas temos que compreender que expressões como "rock progressivo, heavy metal, hard rock" e outras denominações, surgiram muitos anos depois, fruto da mídia que precisava rotular as tendências. No fundo, todo som deve ser só um bom e honesto rock sendo apresentando através de suas raízes e influências no tipo de sonoridade que faz e o ouvinte recebe. E aquele que ouvir tire suas próprias conclusões. Muitas capas trazem ilustrações que mesclavam o surrealismo puro, arte clássica e verdadeiras obras de arte, também inspiradas em clássicos da literatura ou símbolos religiosos e pagãos. Isso é às vezes rotulado como contracultura ou cultura pop. Surgido nos Estados Unidos na década de cinqüenta e em seguida indo parar na Inglaterra e Alemanha nos anos 60, o rock acabou sendo herdeiro direto das transgressões sonoras do psicodelismo, dos movimentos sociais e das criticas políticas, o rock virou hino dos desempregados, dos humildes, dos mendigos, dos drogados, da burguesia, da corte inglesa que sempre premiou com condecorações por mérito e medalhas os astros pop por décadas. O rock virou hino de todos os movimentos, das passeatas gays, hino dos motociclistas, dos democratas e dos republicanos, o rock virou lenda, o rock virou ofensa para as religiões e ao mesmo tempo tornou-se o ritmo dos cultos ecumenicos. Se pensarmos o quanto abrangente é este estilo escreveriamos um livro com vários volumes.
Melhor não definir com exatidão os estilos, pois assim ficamos livres dos preconceitos e também ficamos livres para descobrir novas propostas e tendências. Todos tem suas preferências e eu as minhas, isto é óbvio, mas o foco da minha preocupação sempre vai ser em trazer a informação e através dela uma reflexão daquilo que realmente achamos quando prestamos atenção no que estamos ouvindo, seja pelo ritmo da melodia ou qualidade dos músicos.
Devemos ouvir todos os trabalhos com respeito, considerando o período em que foram gravados, tentar informar-nos sobre quais os estilos predominantes na época e as suas propostas e também as dificuldades técnicas que encontravam.
Acredito mesmo que o ouvinte de rock, aquele que se interessa, presta atenção e corre atrás de detalhes, seja um privilegiado, pois tem uma mente aberta para as mais diversas linguagens musicais, exigindo apenas que o trabalho seja inspirado e de qualidade de acordo com suas próprias definições. E que acima de tudo atenda sua necessidade de lazer, de recordações ou mesmo de prazer em estar em primeira mão ouvindo algo novo e contagiante.
Muitas letras se desenrolam abrangendo o ocultismo, teosofia ou literatura (Ex: The Doors). Outras falam de amor ou crítica social. Há uma grande variedade de temas. Mas temos que compreender que expressões como "rock progressivo, heavy metal, hard rock" e outras denominações, surgiram muitos anos depois, fruto da mídia que precisava rotular as tendências. No fundo, todo som deve ser só um bom e honesto rock sendo apresentando através de suas raízes e influências no tipo de sonoridade que faz e o ouvinte recebe. E aquele que ouvir tire suas próprias conclusões. Muitas capas trazem ilustrações que mesclavam o surrealismo puro, arte clássica e verdadeiras obras de arte, também inspiradas em clássicos da literatura ou símbolos religiosos e pagãos. Isso é às vezes rotulado como contracultura ou cultura pop. Surgido nos Estados Unidos na década de cinqüenta e em seguida indo parar na Inglaterra e Alemanha nos anos 60, o rock acabou sendo herdeiro direto das transgressões sonoras do psicodelismo, dos movimentos sociais e das criticas políticas, o rock virou hino dos desempregados, dos humildes, dos mendigos, dos drogados, da burguesia, da corte inglesa que sempre premiou com condecorações por mérito e medalhas os astros pop por décadas. O rock virou hino de todos os movimentos, das passeatas gays, hino dos motociclistas, dos democratas e dos republicanos, o rock virou lenda, o rock virou ofensa para as religiões e ao mesmo tempo tornou-se o ritmo dos cultos ecumenicos. Se pensarmos o quanto abrangente é este estilo escreveriamos um livro com vários volumes.
Melhor não definir com exatidão os estilos, pois assim ficamos livres dos preconceitos e também ficamos livres para descobrir novas propostas e tendências. Todos tem suas preferências e eu as minhas, isto é óbvio, mas o foco da minha preocupação sempre vai ser em trazer a informação e através dela uma reflexão daquilo que realmente achamos quando prestamos atenção no que estamos ouvindo, seja pelo ritmo da melodia ou qualidade dos músicos.
Devemos ouvir todos os trabalhos com respeito, considerando o período em que foram gravados, tentar informar-nos sobre quais os estilos predominantes na época e as suas propostas e também as dificuldades técnicas que encontravam.
Acredito mesmo que o ouvinte de rock, aquele que se interessa, presta atenção e corre atrás de detalhes, seja um privilegiado, pois tem uma mente aberta para as mais diversas linguagens musicais, exigindo apenas que o trabalho seja inspirado e de qualidade de acordo com suas próprias definições. E que acima de tudo atenda sua necessidade de lazer, de recordações ou mesmo de prazer em estar em primeira mão ouvindo algo novo e contagiante.
oi tudo bem! vi que vc é seguidora do meu blog! vim te visitar e me surpreendi sobremaneira! vc escreve muuuito bem! é o blog é o mais lindo que ja vi!
ResponderExcluirpode me dar um contato seu?
parabens!
Valeu Vanessa!! Legal teu blog e o texto muito legal!! Um abraço envenenado!!
ResponderExcluirOla Vanessa, vi a sua solicitação no Blog do Pirata de como colocar a Radio Rock Fly aqui no seu Blog, caso haja interesse é somente ir na home da Radio no www.rockfly.com.br no item PARCERIA e pegar o codigo em HTML.
ResponderExcluirAbs,
Alberto Jardim
Falar de Rock é uma coisa boa é contagiante e ao mesmo tempo repugnante você vê o lado bom da coisa e ao mesmo tempo lembra dos podres,voce lembra das performanse dos artistas,das bandas a adrenalina o sexo as drogas a rebeldia o êxtase o furor e a ressaca e a espera de escutar uma musica qualquer mas com o ritmo do rock.
ResponderExcluirAbraço britto
oi obrigado por add meu banner, vc tem um do seu blog pra eu colocar la no meu?
ResponderExcluirAceito parceria, coloquei um link do seu blog no meu. Se tiver algum banner que queira compartilhar é só falar.
ResponderExcluirOi Vanessa, lá no blog da rádio tem o HTML dela. É só pegar.
ResponderExcluirObrigado por colcar meu banner aqui.
Abaços.
Olá Vanessa!
ResponderExcluirJá te linkei no meu blog! Desculpe a demora pra responder, tava sem micro.
Abraço!
em psicanálise se diz que " a palavra mata a coisa" ou seja, rotula, limita, restringe. Então pra não maltratar o nosso bom e velho rock'n roll de todos os dias, melhor que definir é OUVIR.
ResponderExcluirSÓ O ROCK'N ROLL SALVA.
Muito bom o seu blog, parabéns pelo capricho.
JOPZ